Você sabia que em meados de 1300 a Igreja passou a produzir vinhos no local, que eram denominados VIN DU PAPE (vinhos do Papa) e servidos no palácio papal em Avignon?
Acredita-se que cerca de 3 mil litros eram encomendados por ano somente para servir o Papa e os emissários reais que ele recebia.
Favorecidos pelo pontífice, os vinhos da região ganharam reputação rapidamente.
Chateauneuf du Pape está na margem leste do rio Rhône é a maior e mais importante AOC do sul do Rhône, abrangendo 3200 hectares.
Os tintos de Chateauneuf du Pape são ricos, encorpados e especiados, entretanto, por abranger uma área muito grande, os perfis de qualidade dos rótulos também são muito amplos.
Ou seja, encontram-se na região vinhos fascinantes, e outros que chegam a decepcionar.
Por isso, é importante conhecer os produtores mais conceituados.
Em 2009, um ajuste nas regras da AOC aumentou para 18 o número de castas permitidas.
Porém, atualmente a principal variedade usada é a Grenache, que além de dar bons varietais, compõe grande porcentagem de muitos blends.
Dentre as tintas, destacam-se também a Cinsault, Syrah e Mouvèdre.
Os vinhos de Chateauneuf du Pape são marcados pela alta graduação alcoólica, afinal, de acordo com as regras, devem ter um mínimo de 12,5%, mas para os principais produtores, o número aceitável é de 13,5%. E não é raro ver ótimos tintos com 14,5% ou até mais.
A produção anual é de cerca de 14 milhões de garrafas e cerca de 95% são tintos.
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